quinta-feira, 28 de março de 2013

Deixe eu lhe contar sobre as minhas tardes.

Prefiro aquelas tardes frias com cheiro de café, especificamente a hora em que a luz do sol ainda consegue entrar pela janela tentando iluminar minha área de trabalho enquanto se despede no horizonte. É nessas tardes que minha vontade de desenhar costuma surgir inexplicavelmente. Tal vez pelo simples fato de gostar daquele momento em particular. Não sei. Mas sei que essas tardes de café com tédio misturados com traços que tentam definir uma forma agradável numa folha qualquer, costumam passar rápido, e as horas parecem desaparecer a cada gole de café.




Normalmente a música acaba sendo o gatilho de uma arma apontada para mim, pronta para disparar um projétil de inspiração que possa entrar na minha mente. Fazendo com que as idéias na minha cabeça jorrem percorrendo meu braço, se direcionando para a ferramenta na minha mão que traça os sentimentos na superfície da folha antes em branco.

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